Resenha: Águas turvas

Título: Águas turvas
Autor: Helder Caldeira
Editora: 4 cantos
Nota:                                                 Onde comprar: LINK
Minha opinião sobre o livro:

O jovem médico brasileiro Gabriel Campos decide fazer especialização em Worcester, Massachusetts, depois da morte dos pais. Justin Thompson, herdeiro de uma abastada família republicana de Holden, no mesmo estado, dirige uma rede de revendedoras de automóveis em plena crise econômica de 2009.
A trajetória desses dois homens é permeada por um turbilhão ininterrupto de acontecimentos, que prendem irreversivelmente o leitor até o último parágrafo e constroem uma emocionante história de amor.

Águas turvas é um livro nacional escrito por Helder Caldeira, um jornalista político que trabalhou como comentarista na Rede Record e atualmente apresenta o programa de entrevistas Hora H no SBT.
O livro retrata o romance entre Gabriel e Justin, além de nos mostrar histórias paralelas que se cruzam com a trama inicial; parecia que o livro era um roteiro de novela, com uma história central e varias ramificações, com personagens e história interligados.

Águas turvas é o segundo livro publicado do Helder Caldeira (o primeiro foi A 1ª presidenta). Eu gostei da escrita do autor, a forma como ele conduz a história prende o leitor as páginas, e quando o livro acaba o leitor fica com um gostinho de quero mais.

Realmente a história é envolvente, não digo do começo ao fim, Águas turvas me ganhou um pouco antes da metade do livro. O que mais me chamou atenção na história é que o autor aborda o homossexualismo com algo normal (o que de fato é). Aqui não há preconceitos, apenas dois jovens que se amam e é lindo acompanhar a trajetória dos dois personagens, você torce para que tudo dê certo.

Sinceramente eu fico irritada quando sou obrigada a escutar discursos homofóbicos, dizendo que é errado, que não é de Deus, que a bíblia condena e etc; primeiro que a pessoa não é anormal porque é gay, ela é um ser humano comum como qualquer outro e tem SIM o direito de ser feliz e se não me engano a igreja prega: “Amai a todos como a si mesmo” não é mesmo? E outra: na bíblia há vários trechos racistas e trechos nos quais as mulheres são submissas, mas nem todas as igrejas pregam 100% o que está escrito no livro sagrado. Só pregam o que lhes convém! Desculpem, mas eu não consegui me controlar, tive que expor a minha opinião sobre esse pensamento mesquinho e que me dá nojo só de ouvir.

Recomendo o livro a todos que gostam de romances e que tenham a mente aberta. Parabenizo o Helder Caldeira por escrever um livro tão belo e cativante.

Comente com o Facebook:

8 comentários:

  1. Nós ainda sequer termos que discutir isso é bem ridículo. u.u
    É algo como disse normal.
    O livro não me ganhou de cara embora o enredo pareça ser bom.

    ResponderExcluir
  2. Concordo totalmente com vc! Adorei sua breve crítica sobre o tema!

    Sobre o livro, não o conhecia, mas vou ler com certeza! Li um livro com o mesmo tema, tbm de um autor nacional, chama-se: Amores Cruzados de Michael Josh. Adorei a escrita dele, um romance lindo demais, vale a pena conferir!

    bjo bjo^^

    ResponderExcluir
  3. Mylloka,

    O que a Bíblia diz "amar aos outros como a si mesmo" não significa que devamos concordar com as atitudes dos outros. Se eu tiver um filho homossexual, amarei a ele 100%, mas também irei discordar 100% das atitudes dele. Que o homossexualismo é antibíblico é um fato e não há como reverter isso. Em Efésios 5:31 e 33, o apóstolo Paulo diz:

    "deixará o homem seu pai e sua mãe, e se unirá à sua mulher; e serão dois uma só carne"

    "Assim também vós cada um e particular ame a sua própria mulher como a si mesmo, e a mulher reverencie o marido."

    Veja que as menções são apenas entre um homem e uma mulher. Amar a todos como a si mesmo não significa necessariamente concordar com todos, até porque enquanto uns pensam uma coisa, outros pensam o oposto, o que tornaria impossível um amor em acordo. Também não devemos amar os inimigos? E eles também não pensam contrariamente a nós?

    Como cidadãos, devemos amar os homossexuais e admiti-los como seres pensantes e não animais, como muitos fazem. Como cristão, também devemos amá-los mesmo sem concordar com suas atitudes.

    Beijos!

    Gunnar Santos
    www.gnrgunnar.com.br

    ResponderExcluir
  4. Oi, o livro parece ser muito bom, e bem reflexivo né, eu concordo com você sobre a homossexualidade, não tenho nada contra, apesar de que a igreja diz que é errado, mas cada um é do jeito que é, não tem como mudar isso, por mais que seja errado, Deus não deixara de amar esse filho só porque ele é homossexual, tenho certeza disso, adorei a resenha e fiquei curiosa para ler o livro.
    Beijos!!!

    ResponderExcluir
  5. Gostei da capa do livro e talvez chegue a lê-lo porque parece ser uma história envolvente e tem uma temática bonita. Sobre o último parágrafo: concordo com você. Todos têm o direito de ser quem são; todos têm o direito de amar. :)

    Beijoos

    ResponderExcluir
  6. Oi!
    Não conhecia o livro e nem o autor.
    A ideia do livro não me encantou muito, nem a capa, não sei se gostaria muito do livro, mas leria pelo fato de que segundo você o autor escreve bem (:
    Bela crítica!

    Seguindos eu blog, ele é lindo demais, parabéns e sucesso! *-*
    (Nome de seguidora: Tamih.)
    Se quiser retribuir vou ficar muito feliz, aproveita que tem um sorteio rolando lá, será um prazer se você participar :D

    Beijos!
    tamigarotaindecisa.blogspot.com.br

    ResponderExcluir
  7. Nossa nunca tinha ouvido falar dessa autora. Me apaixonei por sua resenha parece ser um ótimo livro sendo que se trata de um assunto tão polemico.

    ResponderExcluir
  8. Sua resenha ta bem legal, mas o livro em si não me chamou atenção.
    Beijos.

    ResponderExcluir