Nota:
(Crítica feita por Vitor Prates)
Essa mais nova produção da Netflix que se demonstrou um grande boom desde o começo, conta a história da jovem Hanna Baker e mais especificamente como ela morreu, não é um spoiler, a série é uma adaptação do livro de mesmo nome do autor Jay Asher.
A série começou a dar seus primeiros passos para luz a muito tempo, quando a cantora norte americana Selena Gomez se apaixonou pelo livro por meados de 2008, quando sua mãe deu o livro pra ela de presente, na época Selena ficou tão apaixonada que já pensava em adaptar a história do livro para a televisão. Depois de um longo tempo, surgiu a incrível oportunidade de finalmente se fazer a adaptação e juntando forças com a Netflix, Selena e sua mãe tornaram-se produtoras executivas do show.
A história gira em torno do suicídio de Hanna Baker, uma jovem adolescente que aparentava ser uma pessoa super forte e confiante, mas que com o passar do tempo que passou na escola foi se quebrando. É muito complicado descrever Hanna pelo simples fato dela ter muitas características em comum comigo e com vários amigos. A personagem é interpretada pela maravilhosa Katherine Langford, e esse é o seu primeiro grande papel que desempenhou com perfeição, é impossível não sentir as emoções que a atriz consegue passar. Hanna decide gravar treze fitas para contar o que a fez tomar essa decisão e mandar para as pessoas que foram as grandes responsáveis direta ou indiretamente pela sua morte.
Hanna é a narradora principal e a história também foca no jovem Clay. O esteriótipo do jovem com problemas para se comunicar tanto em casa quanto na escola. Clay dá o desenrolar da história assim que ele recebe as fitas e tenta entender a fundo o que aconteceu com Hanna, a série tenta passar a ideia de que ele é meio que um herói mas além disso ele é um adolescente lidando com uma situação difícil de mais.
O propósito é falar sobre bullying, assédio sexual e invasão de privacidade, os temas são abordados de formas bem diretas mas não é algo que torne a série "mais uma série de prevenção ao suicido". Os diálogos são bem construídos e a estrutura da série para mostrar tudo o que a Hanna passou para chegar a essa decisão é simples e perfeita. As atuações são ótimas e é um elenco de jovens talentos com um futuro maravilhoso.
Outro ponto muito importante que é falado, como as instituições de ensino e como os adultos de certa forma não conseguem lidar com um adolescente em depressão e que está pedindo ajuda constantemente através de sinais, é o que acontece com a Hanna, a todo momento pedindo ajuda e sendo quebrada cada vez mais e mais. Lidar com o adolescente nesse estado, identificar e ajudar é mais do que uma forma de salvar uma vida é mostrar para alguém que com a ajuda certa se é possível sobreviver a tudo isso.
Vitor Prates, 18 anos e viciado em cultura pop no geral, adora música e tudo que envolva o audiovisual. Apaixonado pelos clichês do cinema e da tv, sonha em fazer Rádio e Tv, tecnico em multimídia formado pela etec Jornalista Roberto Marinho.
ResponderExcluirÓtima resenha!
Beijos;
Jesse Lira | www.jesselira.com.br
Olha que massa Vi, pra por no blog: http://quizdepersonalidade.com.br/13-reasons-why-quiz-personagens/
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