Nota:
Pra
quem espera um filme fofinho a la
Disney, desista. Não é esse o caso desta versão do clássico a Bela e a Fera, mas também não estamos falando de uma versão negra, onde todos se matam. Na
verdade, o diretor Christophe Gans adaptou para o cinema o verdadeiro conto que
deu origem ao filme da Disney.
Ambientada
na França de 1810, a obra mostra o pai de Bella (Léa Seydoux), um rico burguês
comerciante, perdendo todo seu dinheiro
em um naufrágio. Falido, o comerciante se muda para o campo com seus seis
filhos (isso mesmo SEIS FILHOS 0.0), mas Bella, a filha mais nova, é a única
que aparenta gostar da vida rural.
Chegando
a cidade, o comerciante descobre que um de seus navios foi resgatado e parte da
herança de sua esposa ficou intacta. Alegres, os filhos fazem encomendas ao
pai, enquanto Bella se limita apenas a pedir uma rosa, pois a vida no campo lhe
é suficiente.
A
fim de realizar o desejo dos filhos, o comerciante parte para a cidade. No meio
de notícias ruins que parecem não ter fim, ele se perde e encontra um castelo
abandonado. Dali retira uma rosa e é condenado a morte pelo dono do castelo: a
Fera, interpretado pelo meu segundo ator francês preferido, Vicent Cassel.
Acho
que já deu pra perceber como a história é diferente, mas ao mesmo tempo
parecida com o clássico da Disney. O interessante é que não há spoilers no
que contei até aqui. Mas a partir de agora serei bem superficial, ou mais
superficial ainda.
Bella
se oferece a Fera para substituir o pai e é forçada a jantar com ele todas as noites. Durante seu tempo no Castelo, Bella descobre pequenas porções do
passado de Fera, e vai desvendando a personalidade de seu carcereiro. Enquanto
Fera aparenta estar mais e mais atraído por Bella.
Bom,
a história quase todo mundo conhece, afinal, se trata do conto original. Mas o
filme em si é uma obra de arte. As cores são vivas, os personagens muito bem
interpretados e os efeitos especiais são lindos. É uma obra prima francesa.
Vale
ressaltar, que por ser uma produção inteiramente francesa, o filme não deixa
nada a desejar as versões hollywoodianas, Na verdade é encantador assistir a
essa nova versão dos fatos. Onde não existem vilões como o Gaston (da Disney),
mas personagens com sentimentos reais e reações muito parecidas com as que
qualquer um teria. Dou cinco estrelas, um coraçãozinho, solto fogos de
artifícios, parabenizações e etc... Simplesmente, amei!!!!
Eu ainda não vi, mas dei uma espiada e parece lindo. Me lembrou a versão francesa de Jean Cocteau (que é lindíssimo). Recomendo que vc também assista a versão mais antiga ;-)
ResponderExcluirBj, Aris.
Ai que lindo!! *.* Por tudo o que vc falou deve ser fantástico. Que bom que o filme é bem original e não é um filme fofinho rs. Sem a sua resenha com certeza não iria assistir, pois acharia q seria bem banal, mas agora estou louca p ver!!
ResponderExcluirbjs!
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